9 de ago. de 2010



eu sou como eu sou
vivente
e
vivo desesperadamente
todas as horas do fim
de mim

(Alcebíades filho, de quem? e Torquato Neto de quem, mesmo?)

***

O texto me agradou. Enxuto. Mas não seco.
Sábios os que vivem o enigma das horas de tal relógio, lamento opinar, já com os ponteiros parados para muitos.
Não para ti.
Mas o que mais que me agradou, me deu um soco, me deu uma alma na minha alma, me deu espada de samurai na veia,
foi a FOTO.
A força da expressão, que não é dolorosa, não é trágica, não é desesperada: ou seja, não se encontra adjetivos para sua foto.
Um culturette chamaria de “expressionista” e ainda assim estaria apenas longe da verdade, qual é não sei e por isso sou arremessado pela imagem de encontro à muralha.
Arrebatador !
º
(Paulo Castro)

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